António Costa assumiu este objetivo numa conferência que decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa, depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ter apresentado o Plano de Recuperação da União Europeia perante uma plateia com muitos ministros e secretários de Estado, autarcas, representantes dos governos regionais, parceiros sociais e responsáveis de instituições académicas portuguesas.
Numa intervenção com cerca de 40 minutos, o primeiro-ministro disse que o calendário do seu Governo é o de aprovar o Programa de Recuperação e Resiliência do país em 14 de outubro, entregando no dia seguinte, a 15, o primeiro "draft" à Comissão Europeia.
"Queremos ser dos primeiros países a fechar o acordo com a Comissão Europeia. Queremos fazê-lo porque queremos estar na linha da frente neste trabalho pela resiliência e pela recuperação da Europa", justificou.
Para António Costa, é essencial que Portugal se coloque "na linha da frente", porque a recuperação do país também tem de ser a primeira prioridade.
"Ao mesmo tempo que temos de controlar a pandemia, temos de ser capazes de recuperar a nossa economia, proteger os empregos, recuperar os empregos perdidos e recuperar rendimentos que estão a ser perdidos. Temos de recuperar a trajetória de convergência que tínhamos com a União Europeia", sustentou António Costa no seu discurso que encerrou uma sessão de uma hora e meia e que tinha sido aberta pela presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza.