De acordo com informação disponibilizada 'online' pelo Camões -- Instituto da Cooperação e da Língua, no âmbito das candidaturas à linha de cofinanciamento para programas de cooperação, foram submetidos 45 projetos de 21 organizações.
Destes foram selecionados 32 projetos de 13 organizações não-governamentais para o desenvolvimento (ONGD), correspondendo a 1.815.803,24 euros de financiamento.
Entre os projetos aprovados, 16 candidaturas de 10 organizações são plurianuais, tendo sido aprovadas em anos anteriores, e correspondem a cerca de 873 mil euros de financiamento.
Aos projetos plurianuais, juntam-se 16 novos projetos de oito ONGD, num valor total de mais de 943 mil euros.
Segundo o Camões, foram ainda apresentadas candidaturas para mais 10 novos projetos elegíveis de 10 ONGD, no valor de mais de 717 mil euros, que não foram selecionados "tendo em atenção a verba disponível".
Os restantes projetos foram considerados não elegíveis.
Moçambique e São Tomé e Príncipe são os países com o maior número de projetos apoiados (nove cada um) em áreas que vão desde a alimentação à agricultura, ao turismo, ao ambiente, à luta contra o alcoolismo ou à integração escolar dos deslocados na província de Cabo Delgado.
Segue-se Cabo Verde, com quatro projetos, e a Guiné-Bissau e Angola, com três projetos cada.
Foram ainda aprovados três projetos na Colômbia, em Cuba e em El Salvador.
Por setores, a capacitação institucional e o desenvolvimento rural e do mar concentram a maioria das iniciativas (18), seguidas da educação e ciência e do ambiente (10) e da saúde, proteção social, inclusão e emprego (04).
Entre as organizações que vão ter projetos cofinanciados pela cooperação portuguesa estão a Oikos, Helpo, Instituto Marquês de Valle Flor, Leigos para o Desenvolvimento, AidGlobal, Caritas Portuguesa ou Fundação Fé e Cooperação.
O instituto Camões é a agência portuguesa responsável pela cooperação e a entidade pública certificada para gestão de projetos com financiamento europeu.
O Camões não intervém diretamente no terreno contando para isso com parceiros como ONGD, institutos ou universidades.