"A operação proposta ID Crisis tem impactos diretos na vigilância do mercado, na deteção de ilícitos, em que se incluem a deteção da fraude alimentar que opera a uma escala global e na defesa da saúde pública no quadro de investigação de toxinfeções alimentares coletivas, bem como na deteção eficaz e tempestiva de contaminantes ambientais, biotoxinas, contaminantes de processo e contaminantes emergentes nos alimentos", explica o executivo no diploma.
Este projeto, divulgado virtualmente nas comemorações dos 15 anos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na semana passada, visa potenciar a deteção de contaminantes nos alimentos, com investimentos no laboratório de segurança alimentar da ASAE, integração de redes de dados, reforço tecnológico e metodologias inovadoras que aumentem a eficácia do controlo e garantam a saúde publica e a proteção dos consumidores, ao mesmo tempo diminuem gastos do Estado com saúde.
"Reforçam-se, assim, os direitos dos cidadãos e a capacitação das empresas ao nível da respetiva resiliência face a acontecimentos adversos", afirma o executivo no diploma, lembrando que o controlo da segurança alimentar visa o controlo dos perigos microbiológicos e químicos em toda a cadeia alimentar, de modo a mitigar-se o risco e o seu impacto face à saúde dos consumidores, acautelando-se a manutenção da confiança nas empresas.
"Torna-se por de mais evidente a importância do controlo eficaz da segurança alimentar, com influência direta, quer na saúde pública, quer na credibilidade da atividade das empresas a nível nacional e a nível internacional, no quadro de uma economia global, diminuindo-se, assim, de forma expressiva, os custos de contexto para as empresas e contribuindo-se para a saúde e a qualidade de vida dos consumidores", acrescenta, justificando, assim, 600.999 euros de gastos este ano e 147 mil euros em 2021.