Em comunicado, a AML explicou que o reforço de oferta terá um custo de 750 mil euros e que estes transportes irão decorrer diariamente durante 62 dias.
As exceções serão os dias 30 de novembro, 01, 07, 08 e 25 de dezembro, 01 de janeiro e 16 de fevereiro.
"Por motivos de pressão de procura e limitação da lotação no cenário atual de pandemia, justifica-se um reforço da capacidade de transporte, capaz de reduzir os níveis de lotação mais elevados", pode ler-se.
Para o apoio à Fertagus serão afetadas 13 viaturas, que farão os percursos Pragal /Sete Rios, entre as 6:20 e as 8:20, Sete Rios / Pragal, entre as 17:20 e as 18:10, Sete Rios / Setúbal, entre as 17:15 e as 17:30, explica a AML.
Relativamente à Metro Transportes do Sul, o serviço de apoio envolve 22 viaturas, nos percursos Cacilhas / Laranjeiro, entre as 16:30 e as 18:10, Laranjeiro / Cacilhas, entre as 7:20 e as 8:10, Universidade Nova / Pragal, entre as 16:30 e as 18:10, e Pragal / Universidade Nova, entre as 7:20 e as 8:10.
Para apoio à CP e Metropolitano de Lisboa, serão disponibilizados 36 autocarros, para os percursos Amadora CP / Metro Pontinha, entre as 7:00 e as 8:25, e Cacém CP / Metro Pontinha, entre as 7:00 e as 8:25.
"Os serviços poderão, no entanto, ser ajustados em função das contingências inerentes ao estado de pandemia", realça a AML.
O reforço do transporte público, que estava previsto para segunda-feira, tinha sido adiado por "questões operacionais", tinha adiantado à Lusa fonte da ANTROP na sexta-feira.
A medida, era referido em comunicado da ANTROP - Associação Nacional de Transportes de Passageiros, vai retirar trabalhadores de 'lay-off', permitindo, igualmente, o regresso à estrada de veículos parados desde abril devido à falta de atividade turística por causa da pandemia de covid-19.
Apesar desta solução de apoio rodoviário do turismo à ferrovia, anunciada pelo secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, no início de novembro, estar prevista também para o Porto, vai iniciar-se, para já, apenas em Lisboa, segundo a ANTROP.
Na altura do anúncio, o Governo avançou que as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto iam ter 1,5 milhões de euros para aquisição de serviços de transporte.