O montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2021 deverá situar-se em cerca de 14 mil milhões de euros, anunciou a agência que gere a dívida pública, o IGCP, esta quinta-feira.
"A estratégia de financiamento para 2021 centrar-se-á na emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros em EUR com realização regular de emissões de Obrigações do Tesouro (OT), para promover a liquidez e um funcionamento eficiente dos mercados primário e secundário", pode ler-se no relatório do IGCP.
Além disso, a agência admite que "oportunidades para realizar operações de troca e recompras de títulos serão exploradas".
Relativamente aos Bilhetes do Tesouro (BT) "espera-se que o financiamento líquido resultante da emissão de BT tenha um impacto nulo no saldo. Será mantida a estratégia de emissão ao longo de toda a curva, combinando prazos curtos com prazos longos".
O IGCP manterá a realização de leilões mensais de BT na 3ª quarta-feira de cada mês e, se a procura de investidores o justificar, pode usar também a 1.ª quarta-feira.
Estão já previstos três leilões de BT no primeiro trimestre do ano: a 20 de janeiro, 17 de fevereiro e 17 de março.