STI quer suspensão de atendimentos presenciais não urgentes nas Finanças

O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) defendeu hoje a suspensão dos atendimentos presenciais não urgentes nos próximos 15 dias e até que seja possível avaliar a evolução da pandemia de Covid-19.

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Lusa
21/01/2021 19:59 ‧ 21/01/2021 por Lusa

Economia

Covid-19

"Face à situação atual do país e aos níveis de contágio que se estão a atingir, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos considera que nos próximos 15 dias e até que se avalie o impacto das novas variantes do vírus, devem ser suspensos todos os atendimentos presenciais não urgentes", disse à Lusa a presidente do STI, Ana Gamboa.

Neste período, defende que sejam "utilizados obrigatoriamente os meios alternativos ao dispor dos contribuintes", nomeadamente o Centro de Atendimento Telefónico (CAT) e o E-balcão.

Em declarações à Lusa, Ana Gamboa pediu ainda à AT que emane "instruções claras e inequívocas" no sentido de garantir que todos os trabalhadores "exerçam as suas funções no apoio ao cumprimento voluntário através de teletrabalho e que as ações inspetivas e de controlo aduaneiro sejam reduzidas ao mínimo necessário para salvaguarda do Estado de Direito".

O Governo decidiu hoje encerrar as Lojas do Cidadão, mas optou por manter o atendimento presencial mediante marcação, na rede de balcões dos diferentes serviços público, continuando a disponibilizar a prestação desses serviços através dos meios digitais.

Desde o primeiro confinamento geral que o atendimento nos serviços de Finanças está dependente de agendamento prévio, tendo sido reforçada resposta aos contribuintes através do CAT e do E-Balcão -- através do qual os contribuintes podem colocar as suas dúvidas ou questões e obter resposta da AT num prazo médio inferior a três dias úteis.

Leia Também: Trabalhadores das Finanças pedem suspensão da atividade presencial

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