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Do lay-off à Saúde, resposta à pandemia custou 'isto' em 2020

Relativamente à despesa, o lay-off foi a medida com maior impacto (823,2 milhões de euros), seguida das despesas associadas à Saúde (549,9 milhões de euros), nomeadamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e medicamentos.

Do lay-off à Saúde, resposta à pandemia custou 'isto' em 2020
Notícias ao Minuto

09:00 - 28/01/21 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Economia Pandemia

Do lay-off às despesas em Saúde, a resposta do Governo à pandemia custou 4.591,1 milhões de euros em 2020, devido à perda de 1.426,1 milhões de euros de receita e ao aumento de 3.165 milhões de euros na despesa, indicou a Direção-Geral do Orçamento (DGO), na quarta-feira.

Do lado da receitaDGO destaca a suspensão dos pagamentos por conta do IRC, em 695,4 milhões de euros e a perda estimada de receita contributiva associada à isenção de pagamento de Taxa Social Única (508,7 milhões de euros) no âmbito do regime de lay-off simplificado, apoio à retoma progressiva e incentivo financeiro à normalização da atividade empresarial.

Relativamente à despesa, o lay-off foi a medida com maior impacto (823,2 milhões de euros), seguida das despesas associadas à Saúde (549,9 milhões de euros), nomeadamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e medicamentos.

A despesa com o apoio extraordinário à redução da atividade económica de trabalhador independente totalizou 280 milhões de euros e o incentivo extraordinário à normalização ascendeu a 284,1 milhões de euros, destacando-se ainda o apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade (158,7 milhões de euros).

O défice das Administrações Públicas em contabilidade pública, no ano de 2020, situou-se nos 10.320 milhões de euros, um agravamento de 9.704 milhões de euros face a 2019, explicado pela pandemia da Covid-19, revelou, na quarta-feira, o Ministério das Finanças, no comunicado que antecedeu a execução orçamental da DGO

O Ministério das Finanças admitiu, ainda, rever em baixa as previsões económicas para este ano, perante uma segunda vaga "mais intensa" do que o previsto, com este novo confinamento.

"A segunda vaga da pandemia, mais intensa do que o esperado, e as medidas restritivas de confinamento associadas, com maiores apoios ao rendimento das famílias e às empresas, deverão conduzir a uma revisão em baixa do cenário macroeconómico e do saldo orçamental para 2021", refere o Ministério das Finanças, em comunicado.

Portugal ocupa o 68.º lugar numa classificação da resposta à pandemia da Covid-19 em 98 países, de acordo com um estudo hoje publicado pelo instituto australiano Lowy.

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