Diogo Correia, da direção do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI), disse à agência Lusa que o caderno reivindicativo dos trabalhadores da empresa de serviços partilhados do Grupo Visabeira foi aprovado na segunda-feira, após reuniões com os trabalhadores dos distritos de Lisboa, Santarém e Portalegre e será enviado esta semana à empresa com um pedido de reuniãos para iniciar as negociações.
O caderno reivindicativo prevê aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores, a implementação de um salário mínimo de 850 euros na empresa, o aumento do subsídio de refeição dos atuais 4,5 euros para 7,5 euros, a criação de dois subsídios de penosidade, um para quem trabalha com máquinas de vibração e outro para quem está exposto à intempérie.
Para quem faz trabalhos em tensão (corrente elétrica) é reivindicado um subsídio anual de 1.260 euros, à imagem do que é também praticado pela EDP, a quem prestam serviço em regime de subcontratação.
Segundo Diogo Correia, estes trabalhadores "sentem-se discriminados porque a antiguidade na empresa não conta para nada", sendo o salário de quem entra idêntico ao de quem ali está há 20 anos, por isso reivindicam uma anuidade de 13 euros por cada ano de funções, tal como é praticado na EDP.
O grupo Visabeira tem entre 250 e 300 trabalhadores nas empreitadas de instalação de energia e telecomunicações nos distritos de Lisboa, Santarém e Portalegre e na reparação das respetivas avarias.
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