As duas entidades disponibilizaram 1,35 milhões de euros em instrumentos de apoio à inovação social, mas só nove candidaturas - dois Títulos de Impacto Social e sete Parcerias para o Impacto - foram aprovadas, tendo recebido um financiamento de cerca de 934 mil euros, para projetos nas áreas do emprego, saúde, justiça, educação e inclusão.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Edmundo Martinho, afirma, citado em comunicado, que "os projetos aprovados contribuem para a inovação das respostas aos novos desafios contemporâneos, cada vez mais complexos, principalmente no contexto pandémico".
"Fiel à razão da sua existência e consciente de que detém um legado de quase dois séculos de história, acrescidas responsabilidades sociais e de desenvolvimento sustentável, o Banco Montepio assume o forte compromisso de contribuir para uma sociedade mais transparente, mais justa e mais sustentável. A ligação umbilical ao terceiro setor é a face mais visível deste nosso compromisso", declara, também citado no comunicado, o presidente da comissão executiva do Banco Montepio, Pedro Leitão.
As Parcerias para o Impacto financiam a criação, desenvolvimento ou crescimento de projetos de inovação social, em conjunto com investidores sociais, e têm como objetivo obter modelos de financiamento mais estáveis, eficazes e duradouros. Neste âmbito, foram identificados sete projetos nas áreas de saúde, arte e cultura, envelhecimento ativo, empreendedorismo, digitalização e reabilitação de espaço público.
Os Títulos de Impacto Social têm como objetivo financiar, através de um mecanismo de contratualização e pagamento por resultados, projetos inovadores em áreas prioritárias de política pública, tendo sido aprovados dois projetos nas áreas de educação, digitalização e gamificação.
De acordo com a SCML e o Banco Montepio, "tanto as Parcerias para o Impacto como os Títulos de Impacto Social preveem o pagamento com base em resultados e métricas de avaliação de impacto que comprovem a obtenção de resultados sociais e ganhos de eficiência em áreas prioritárias de política pública", sendo por isso sujeitas a avaliação.