No mês de janeiro, o mercado de trabalho nos Estados Unidos voltou a criar empregos, mas a um nível considerado "moderado" pelos economistas consultados pela agência Bloomberg, pois o aumento foi de 49.000 empregos, depois de se seguir a uma queda de 227.000 observada no mês anterior, a primeira desde abril do ano passado.
A recuperação é um pouco menos marcada do que o esperado, além das perdas de empregos em dezembro passado terem sido fortemente revistas em alta (dos iniciais 140.000), disseram os analistas, avisando que se trata de um sinal de que a pandemia de covid-19 mantém uma "forte pressão" sobre a economia do país, quase um ano decorrido sobre o início de uma "recessão profunda".
A pandemia de covid-19 está a fazer com que os consumidores nos Estados Unidos evitem, nomeadamente, viajar, fazer compras, jantar fora e frequentar locais de entretenimento e cultura.
Em dezembro, alguns estados e localidades voltaram a impor restrições à medida que o número de infeções aumentava, sendo que em janeiro algumas dessas restrições foram aliviadas.
Mas, talvez o resultado do alívio dessas medidas na criação de emprego ainda não pudesse ser tido em conta nos dados hoje divulgados pelo Departamento do Trabalho, já que o emprego é aferido a meio de cada mês, segundo a agência AP.
A remuneração horária média, por seu turno, subiu 0,2% em janeiro, contra uma previsão de aumento de 0,3%, sendo que o seu crescimento anual foi de 5,4% no mês em pareço.
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