A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse esta quarta-feira que em 15 dias foram registados 61 mil pedidos de acesso ao apoio à família, a propósito do encerramento das escolas.
Por comparação, no ano passado este apoio, nos mesmos moldes, abrangeu 201 mil pessoas, número que significa "83 milhões de apoios pagos", afirmou Mendes Godinho, no Parlamento.
"Este apoio em 2020 abrangeu cerca de 201 mil pessoas e nesta reativação, nos 15 dias de janeiro, nos mesmos moldes, já temos 61 mil pedidos de pessoas para recorrerem ao apoio à família", disse a ministra do Trabalho, em resposta a uma questão colocada por uma deputada do PSD.
"Mal foi decidida a suspensão das aulas presenciais, foi imediatamente reativado o mecanismo para o apoio à família", realçou Mendes Godinho. À semelhança do primeiro confinamento, o Executivo decidiu atribuir um apoio excecional à família aos pais de menores de 12 anos.
Ainda assim, sublinhe-se, este apoio não é cumulável com outras ajudas financeiras no âmbito da Covid-19. Quer isto dizer que os trabalhadores que estejam em lay-off simplificado ou no apoio à retoma e queiram ter acesso a este apoio têm de pedir ao empregador para sair desses regimes.
A 22 de janeiro, as escolas foram encerradas por decisão do Governo, numa tentativa de conter a propagação da Covid-19. Os estabelecimentos de ensino estiveram encerrados durante quinze dias, tendo sido, entretanto, recuperado o ensino à distância esta semana.
"Têm sido tempos de uma enorme mobilização", começou por dizer a ministra do Trabalho, realçando o esforço dos portugueses no "momento em que vivemos".
Pode acompanhar a audição da ministra do Trabalho neste link.
[Notícia atualizada às 10:05]