Segundo a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no ano passado, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da empresa cedeu 29%, face ao período homólogo, para 369,2 milhões de euros.
Em 2020, as receitas com portagens ascenderam a 475,3 milhões de euros, abaixo dos 622,9 milhões de euros totalizados em 2019, ou seja, uma redução de 23,7%.
Por sua vez, os custos operacionais cederam, no período em causa, 1,7% para 131,7 milhões de euros, enquanto os custos financeiros recuaram 7,3% para 56,2 milhões de euros.
Já os proveitos operacionais retrocederam 23,4%, no ano passado, para 500,9 milhões de euros.
O investimento (Capex), por seu turno, caiu 21,2%, em comparação com 2019, para 52,1 milhões de euros.
A dívida bruta da empresa situou-se em 1.810 milhões de euros, 78% dos quais referentes a obrigações e os restantes 22% ao empréstimo com o Banco Europeu de Investimento (BEI).
Em 2020, a Brisa "amortizou 39 milhões de euros do empréstimo com o BEI e reembolsou os 125 milhões de euros de linhas com garantia de subscrição que estavam a ser utilizados", apontou.
Segundo os dados da empresa, em 2020, o tráfego médio diário (TMD) trimestral atingiu os 15.981 veículos, menos 25,2%.
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