A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende a implementação de "apoios robustos, a fundo perdido" e que cheguem de forma rápida às empresas, de modo a responder a este novo confinamento.
"O provável prolongamento do estado de emergência e do confinamento, cuja decisão irá depender da evolução pandémica, terá consequências dramáticas para as empresas de Restauração, Similares e do Alojamento Turístico", refere a AHRESP, num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Cerca de metade das empresas da restauração tinha a atividade totalmente encerrada em janeiro e 36% ponderavam avançar para insolvência, revelou um inquérito da AHRESP.
O Parlamento vai votar hoje a renovação do estado de emergência até 1 de março para permitir medidas de contenção da Covid-19. Perante este cenário, a AHRESP considera que é "preciso resolver o gravíssimo problema das empresas que mais têm sofrido com a atual situação e para as quais os apoios disponíveis são manifestamente insuficientes, deixam de fora muitos agentes económicos e chegam quase sempre demasiado tarde".
O projeto de decreto do Presidente da República que os deputados irão debater e votar hoje à tarde prevê que seja definido um plano faseado de reabertura das aulas presenciais, inclui uma ressalva a permitir a venda de livros e materiais escolares e admite limites ao ruído em certos horários nos edifícios habitacionais para não perturbar quem está em teletrabalho.
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