Em comunicado, o IGCP - Agência da Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública informou que as maturidades dos dois leilões de hoje são em 21 de maio de 2021 (cerca de três meses) e em 21 de janeiro de 2022 (cerca de 11 meses).
Nos anteriores leilões de Bilhetes do Tesouro a estes prazos, em 19 de agosto de 2020, Portugal colocou 300 milhões de euros a três meses a uma taxa média de -0,501% e 950 milhões de euros a 11 meses a uma taxa de juro de -0,473%.
Naquela data, a procura de Bilhetes do Tesouro atingiu 1.178 milhões de euros a três meses, 3,93 vezes o montante colocado, e 1.948 milhões de euros no prazo mais longo, o dobro do montante colocado.
Já este ano, em 20 de janeiro, Portugal colocou 1.500 milhões de euros, igual ao montante máximo anunciado, em BT mas a seis e 12 meses, com os juros a descerem para mínimos de sempre.
Depois disso, no dia 03 de fevereiro, Portugal colocou numa operação sindicada 3.000 milhões de euros em dívida com maturidade em abril de 2052 (mais de 30 anos) a uma taxa de juro de 1,006%, tendo a procura atingido mais de 13 vezes o montante colocado (mais de 40.000 milhões de euros).