Crédito às famílias sobe para máximo desde junho de 2015

O total de empréstimos às famílias voltou a aumentar em janeiro, situando-se agora nos 120.793 milhões de euros, o valor mais alto desde junho de 2015, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

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Lusa
25/02/2021 12:44 ‧ 25/02/2021 por Lusa

Economia

BdP

Os dados divulgados hoje pelo banco central apontam ainda que os depósitos de particulares nos bancos residentes atingiram "o valor mais elevado de sempre", totalizando 162.800 milhões de euros no final de janeiro, tendo a respetiva taxa de variação anual sido de 7,8%, valor 0,3 pontos percentuais abaixo do registado em dezembro.

De acordo com o BdP, o 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares ascendia no final do passado mês de janeiro a 120.793,2 milhões de euros, acima dos 120.751,9 milhões de euros do mês anterior e dos 118.865,4 milhões de euros de janeiro de 2020.

Segundo os dados disponíveis no 'site' do BdP, é preciso recuar até junho de 2015 para encontrar um 'stock' mais alto de empréstimos a particulares, sendo que nesse mês este valor atingiu os 121.033,5 milhões de euros.

Nos particulares, destacam-se os empréstimos à habitação, que prosseguiram a trajetória ascendente registada desde dezembro de 2019, somando 95.278,6 milhões de euros em janeiro, que compara com os 95.041,5 milhões de euros do mês anterior e os 92.997,6 milhões de euros homólogos.

Em janeiro, a taxa de variação dos empréstimos a particulares para habitação foi de 2,5%, refletindo um aumento de 0,2 pontos percentuais face a dezembro.

Já nos empréstimos para consumo, a taxa de variação anual desceu 1,0 ponto percentual relativamente ao mês anterior, para -0,5% com o montante total de crédito ao consumo a fixar-se em 19.099,1 milhões de euros, recuando face aos 19.166 milhões de euros de dezembro.

Já os empréstimos para outros fins totalizavam 6.505,5 milhões de euros em janeiro, menos 38,9 milhões de euros do que em dezembro e abaixo dos 6.754,7 milhões de euros de janeiro de 2020.

Quanto ao malparado, no crédito à habitação manteve-se em janeiro nos 0,6%, o mesmo valor de dezembro de 2020 e abaixo dos 0,8% do mês homólogo.

Já no crédito ao consumo e outros fins, o malparado representava 6,4% em janeiro, tendo-se mantido estável face a dezembro e abaixo dos 6,6% de janeiro de 2020.

Ainda segundo os dados hoje divulgados pelo BdP, os depósitos de particulares nos bancos residentes atingiram o valor mais elevado de sempre, totalizando 162.800 milhões de euros no final de janeiro, tendo a respetiva taxa de variação anual sido de 7,8%, valor 0,3 pontos percentuais abaixo do registado em dezembro.

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