Interior do país destaca-se no mercado imobiliário com boas oportunidades
Centro do país a registar uma subida de 6%, passando a representar mais de 21% das vendas totais de casas no país.
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Economia Habitação
A falta de espaço na residência, foi uma das principais razões para a evolução do valor das casas, em tempo de pandemia, diz uma análise do Idealista. As periferias e a região Centro do viram os preços duplicar, com uma subida de 6%, passando a representar mais de 21% das vendas totais de casas no país, quando, no início do ano, representava somente 18% do mercado.
Em 2020, os valores no mercado imobiliário residencial “continuaram a aumentar após o choque pandémico, embora a um ritmo ligeiramente mais lento” afirma o Banco de Portugal (BdP) sendo que “no segundo trimestre, o índice de preços da habitação cresceu perto de 8% em termos homólogos”.
Um relatório da agência Moody’s explicava que se, por um lado, numa altura de crise económica, a disponibilidade de rendimentos é menor, por outro, a procura por habitação nos principais centros urbanos vai cair significativamente e os consumidores vão procurar habitações maiores, para que possam acomodar o teletrabalho.
Segundo dados de dezembro do Instituto Nacional de Estatística (INE), esta tendência já se está a verificar. No terceiro trimestre de 2020 venderam-se 45 mil 136 casas em Portugal, com a capital a ser a região com mais transações, ainda assim com números diferentes dos registados no início de 2020, antes da pandemia. No primeiro trimestre do ano passado, Lisboa respondia por quase 40% do total de vendas em Portugal. A Área Metropolitana do Porto repete a tendência.
Recorde-se que, dados divulgados pela Confidencial Imobiliário, divulgam a descida dos custos dos imóveis nos centros históricos de Lisboa e do Porto.
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