Comprar ou arrendar a primeira casa: como decidir?

Se está a pensar adquirir a primeira habitação reflita antes sobre os prós e contras de compra a crédito e arrendamento, tendo em conta a sua situação pessoal. Sendo que, a solução do arrendamento mostra ser a mais vantajosa.

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Notícias ao Minuto
09/03/2021 10:31 ‧ 09/03/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

Habitação

Comprar ou arrendar casa tem em consideração algumas normas adjacentes que divulgam se o consumidor reúne as condições necessárias para adquirir um imóvel a crédito ou arrendamento. A situação de emprego é um dos pontos mais decisivos, seguem-se os custos do crédito de habitação e, posteriormente, outras despesas, como a manutenção do imóvel. Ainda assim, tudo dependerá da negociação do valor do imóvel e do crédito associado ou da renda a suportar.

Para quem perspetiva mudar de localidade ou país a médio prazo, por exemplo, a opção pelo arrendamento poderá ser a solução mais viável. Noutro cenário, quem queira chegar à reforma sem ter o peso de uma renda para pagar, opta pela compra.

Face a alguma precariedade atual no emprego, provocada pelo surgimento da Covid-19, para um jovem casal em início de vida que não tenha rendimento estável, a opção pela aquisição de casa própria poderá não ser a melhor solução. A compra de casa implica custos maiores começando pela aquisição de um crédito habitação, terminado noutras despesas, nomeadamente as de manutenção do imóvel e condomínio.

Suponhamos, por exemplo, que pretende adquirir um imóvel e vai pedir um empréstimo no valor de 100 mil euros. Pressupondo que conseguirá um crédito com maturidade a 30 anos e uma taxa de juro de 2%, a prestação mensal de crédito situar-se-ia em cerca de 380 euros. Não esquecendo que, todos os meses, soma um acréscimo de despesas, relativo aos seguros associados e condomínio, para além de ter de suportar o Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI), anualmente.

Se, por outro lado, optar pelo arrendamento, a renda poderá fixar-se em valor próximo de 583 euros, para o mesmo valor do imóvel, sem outros custos. Este cálculo pressupõe que as rendas anuais, nas atuais condições de mercado, se situam em cerca de 7% do valor do imóvel.

Resumindo, a decisão será sempre sua na aquisição de uma residência a curto ou longo prazo. A análise de todas as condições da mesma dependerá de si e da sua taxa de esforço.

Leia Também: "Programa de arrendamento acessível está aquém dos objetivos"

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