AHRESP quer apoios "robustos" e conhecer desconfinamento "com urgência"
De acordo com os dados do inquérito da AHRESP do mês de fevereiro, que contou com 964 respostas válidas, mais de metade das empresas de restauração (52%) indicaram estar com a atividade totalmente encerrada. No caso do alojamento, 27% das empresas estiveram com a atividade suspensa.
© Nuno Martinho | AHRESP
Economia AHRESP
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) reiterou, esta quarta-feira, que o setor da restauração e do alojamento "não sobrevive sem robustos apoios financeiros" e pede que seja revelado o plano de desconfinamento, para que as empresas possam preparar a retoma das suas atividades.
"A AHRESP considera não menos relevante a necessidade de se conhecer, com urgência, as condições que serão apresentadas no Plano de Desconfinamento, permitindo às empresas a organização e preparação atempada da retoma das suas atividades, em completa segurança", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A AHRESP reitera também que os apoios às empresas devem ser reforçados, de modo a responder às quebras de faturação geradas por este período de paralisação.
De acordo com os dados do inquérito da AHRESP do mês de fevereiro, que contou com 964 respostas válidas, mais de metade das empresas de restauração (52%) indicaram estar com a atividade totalmente encerrada. No caso do alojamento, 27% das empresas estiveram com a atividade suspensa.
Além disso,34% das empresas da restauração ponderam avançar para insolvência, "dado que as receitas realizadas e previstas não permitirão suportar todos os encargos que decorrem do normal funcionamento da sua atividade", refere a AHRESP.
No caso do alojamento turístico,16% das empresas ponderam avançar para insolvência por não conseguirem suportar todos os normais encargos da sua atividade.
Ainda no alojamento, "em fevereiro, 56% não registou qualquer ocupação e 27% indicou uma ocupação até 10%. Para o mês de março, 53% das empresas estimam uma taxa de ocupação zero, e 24% das empresas perspetivam uma ocupação máxima de 10%".
O inquérito da AHRESP revela ainda que 38% das empresas do setor da restauração já efetuaram despedimentos desde o início da pandemia. No caso do alojamento, a percentagem é de 30%.
O Governo apresenta hoje aos parceiros sociais o plano de desconfinamento numa reunião da Concertação Social que conta com a presença da ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, e do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
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