Em fevereiro, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi negativa em 3,8%, recuperando face aos -4,4% de janeiro, enquanto a variação homóloga do indicador para o consumo privado passou de -1,8% em janeiro para -0,6% em fevereiro.
Considerando o trimestre terminado em fevereiro, as taxas de variação homóloga dos indicadores para a atividade económica e para o consumo privado foram negativas em 4,3% e 1,8%, respetivamente, melhorando face aos -4,7% e -2,9%, pela mesma ordem, do trimestre terminado em janeiro.
Desde o início do ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a atividade económica é de -4,1%, enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de -1,2% (em 2020 a taxa média de variação destes indicadores foi de -5,1% e -5,0%, respetivamente).
Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico, pelo que não refletem em cada momento a taxa de variação homóloga do respetivo agregado de Contas Nacionais.
Ressalvando que a incorporação de nova informação pode refletir-se mensalmente na revisão dos valores passados dos indicadores coincidentes, o BdP alerta que, "na atual conjuntura, face às variações bruscas e significativas nas séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, é expectável que se verifiquem revisões mensais nestes indicadores superiores às habituais".
"Adicionalmente -- acrescenta - o perfil alisado subjacente à metodologia de cálculo dos indicadores pode implicar revisões mensais com um sentido que difere ao longo do tempo".
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