Impacto económico da pandemia na América Latina vai ser "devastador"

O conselheiro delegado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Invest James Scriven considerou na quinta-feira que o impacto económico da pandemia na América Latina não se vai sentir durante cerca de um ano, mas os indicadores preveem que será "devastador".

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© Guillermo Gutierrez/Bloomberg via Getty Images

Lusa
19/03/2021 06:38 ‧ 19/03/2021 por Lusa

Economia

Covid-19

 

"A pandemia foi um furacão que passou pela região e que foi somada à pior temporada de furacões nas Caraíbas e América Central, assim como a crise migratória que continua a existir na região. Produziu-se a 'tempestade perfeita'", disse Scriven, à margem da assembleia anual da BID.

Contudo, os indicadores apontam que os efeitos desta "tempestade" não se vão fazer sentir até cerca daqui a um ano, mas quando chegar o impacto económico decorrente da pandemia vai ser "devastador e desproporcionado".

Por isso, é necessário repensar as economias da região.

"Temos uma oportunidade enorme para equilibrar as nossas economias. Qualquer bibliografia mostra que a inclusão de mulheres tem um impacto exponencial sobre as nossas economias", referiu.

A BID Invest, braço no setor privado do Banco Interamericano de Desenvolvimento, "é parte da solução, que terá de ser verde e inclusiva".

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