"Em 2020, ano de pandemia, o Portugal 2020 contribuiu para injetar na economia, sob a forma de pagamentos aos seus beneficiários, cerca de 3,4 mil milhões de euros, mais 400 milhões de euros do que em 2019, um valor recorde nos sete anos da aplicação", lê-se no documento, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros.
De acordo com as Grandes Opções (GO), "mesmo perante sérias dificuldades de implementação dos projetos no terreno", face à pandemia de covid-19, a taxa de execução do Portugal 2020 (PT 2020) atingiu os 57% no final do ano, mais 12 pontos percentuais em comparação com 2019.
Porém, o executivo reconheceu que esta taxa vai ter que acelerar nos próximos três anos para uma média de 14% ao ano, esforço que disse ser semelhante ao realizado nos últimos anos do anterior ciclo de programação.
Entre os objetivos, definidos nas GO, para o PT 2020 encontram-se assim a aceleração do programa, "adotando medidas como a reativação da Bolsa de Recuperação", que visa identificar projetos com atraso de execução e descativação das verbas, de modo a alocá-las a outros projetos.
Por outro lado, o Governo quer encerrar os programas com a "absorção total" das verbas disponíveis, executar os recursos disponibilizados no âmbito da Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU), prestar apoio à estabilização da atividade das empresas e à criação de emprego, bem como reforçar as respostas sociais e o investimento público no apoio à transição climática.
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