De acordo com o Índice de Preço Turísticos (IPT) do INE, no primeiro trimestre de 2021 a taxa de variação homóloga registada foi de -9,5%, resultado inferior em -1,5 pontos percentuais face ao trimestre anterior.
A variação trimestral observada no quarto trimestre de 2020 foi de 0,7%, superior em 6,9 pontos percentuais ao valor registado no trimestre anterior que apresentou uma variação de 6,2%, reflexo do padrão de sazonalidade deste indicador.
Ainda segundo aquele instituto cabo-verdiano, no primeiro trimestre de 2020, esta variação tinha sido positiva e relativamente intensa (2,3%), situando-se -1,6 pontos percentuais abaixo da atual.
O índice concluiu que a classe dos hotéis, cafés e restaurantes diminuiu 8,9%, uma variação de -0,9 pontos percentuais do verificado no trimestre anterior.
"Note-se que a componente do alojamento, que corresponde a 63,05% da despesa turística, com especial destaque para os hotéis que correspondem a 59,07% da despesa turística total, registou uma contribuição negativa (-8,3 pontos percentuais), idêntico à do trimestre anterior, mas de menor intensidade (-7,3 p.p.)", salientou o INE.
Quanto à restauração, cujo peso representa cerca de 35,7% da despesa turística, o estudo do INE constatou que nos primeiros três meses deste ano apresentou uma contribuição negativa (-0,66 p.p.) ligeiramente mais fraca (0,06 p.p.) que a do trimestre anterior (Gráfico 2).
O índice concluiu que quase todas as ilhas apresentaram contribuições trimestrais negativas, nomeadamente sal (-4,71%), Boa Vista (-3,9%), Santo Antão (-0.4%) e São Vicente (-0,2%).
"Santiago registou uma variação praticamente nula (0,007%). A atividade turística nesta ilha corresponde a cerca de 29,5% da atividade a nível nacional", frisou o INE.
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