Após polémica com segurança dos Censos, INE afasta tecnológica dos EUA

Contudo, a agência de estatísticas garante que a "plataforma de recolha dos Censos 2021 é segura, assim como as restantes opções tecnológicas do mesmo âmbito em toda atividade do INE". 

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© Reprodução do site do INE

Notícias ao Minuto
28/04/2021 08:51 ‧ 28/04/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

Censos

O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou, no final de terça-feira, que suspendeu o contrato com a tecnológica norte-americana Cloudflare, uma empresa norte-americana, para os serviços de "desempenho e segurança" do site dos Censos. 

O anúncio vem no seguimento de terem sido levantadas dúvidas sobre a empresa, conforme explicou a agência de estatísticas. 

"Tendo sido o INE contactado a 26 de abril pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), que suscitou dúvidas relativamente ao enquadramento jurídico da subscrição de serviços de desempenho e segurança no âmbito da operação censitária com a empresa Cloudflare, decidiu o INE suspender totalmente a subscrição destes serviços para que não subsistam quaisquer dúvidas no âmbito da segurança da informação", refere o INE, em comunicado enviado às redações. 

Ainda assim, a agência garante que a "plataforma de recolha dos Censos 2021 é segura, assim como as restantes opções tecnológicas do mesmo âmbito em toda atividade do INE". 

O INE sublinha ainda que "teve a oportunidade de esclarecer a Comunicação Social, tendo sido recentemente publicadas peças que, de forma isenta, fazem a demonstração da segurança da abordagem do INE à recolha de dados via site dos Censos 2021".

A suspensão do contrato com a Cloudflare não vai, contudo, "afetar a segurança do site dos Censos 2021, continuando a ser assegurada a total proteção dos dados pessoais", garante a agência de estatísticas, no comunicado assinado pelo presidente do Conselho Diretivo, Francisco Lima.

No final da primeira semana de recolha, 53% dos alojamentos que receberam uma carta com códigos respondeu aos Censos 2021, anunciou o INE, na terça-feira

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