Este resultado líquido foi obtido graças ao desempenho da banca privada e de investimento, às operações extraordinárias e à redução das provisões constituídas no ano anterior para enfrentar a pandemia de covid-19, justifica o BNP Paribas em comunicado.
"Os resultados do BNP Paribas são sólidos. O produto bancário líquido foi de 11.820 milhões de euros, mais 8,6% que no primeiro trimestre de 2020", adianta.
Além disso, o custo do risco, que tinha registado um crescimento de anual devido à pandemia de covid-19, caiu 530 milhões de euros, para 896 milhões no primeiro trimestre deste ano, prossegue.
"As provisões para fazer face a créditos de cobrança duvidosa estabilizaram num nível pouco elevado e em linha com 2019", explicou o grupo BNP Paribas.
Os proveitos operacionais melhoraram muito substancialmente, ao crescerem 79% no trimestre em análise, para 2.336 milhões de euros, apesar de serem, em parte, atribuídos a operações extraordinárias (mais-valias de vendas e vendas de ações).
Sem estas operações, o resultado do BNP Paribas "teria estabilizado" face a idêntico trimestre do ano anterior, adverte.
O rácio de solvabilidade de capital de primeira qualidade ("common equity Tier 1") era em 31 de março deste ano de 12,8% e as reservas de liquidez situavam-se em 454.000 milhões de euros.
O presidente executivo do BNP, Jean-Laurent Bonnafé, afirmou no comunicado que o banco "continua a mobilizar todos os recursos e conhecimentos para apoiar as pessoas, empresas e instituições" com o objetivo de alcançar "uma recuperação sólida e duradoura".
Os empréstimos do banco aumentaram 0,2% no primeiro trimestre deste ano, em relação aos primeiros três meses do ano anterior, lê-se na nota divulgada.
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