Em fevereiro, as estimativas da empresa norte-americana antecipavam que as vendas da vacina ao longo do ano seriam de 15 mil milhões de dólares, o equivalente a 12,4 mil milhões de euros.
Desde então, a farmacêutica assinou outros contratos para 2021, nomeadamente com a Comissão Europeia, e indicou hoje que também concluiu acordos com o Canadá e com Israel para outros fornecimentos, já depois de 2021.
Em comunicado, a Pfizer afirmou que está a negociar possíveis contratos similares com "numerosos países".
O volume de negócios total da farmacêutica em 2021 deverá atingir entre 70,5 e 72,5 mil milhões de dólares, quando até agora se previa que ficasse entre 59,4 e 61,4 mil milhões.
A atualização das previsões reflete novas antecipações em relação à vacina contra a covid-19 e "um desempenho sólido" das restantes atividades. Tem ainda em conta "as despesas suplementares em investigação e desenvolvimento na vacinação contra a covid-19" e outros produtos antivirais contra a doença, precisou a Pfizer.
No primeiro trimestre, a empresa já vendeu vacinas no valor de 3,5 mil milhões de dólares. As outras atividades do grupo também progrediram e o volume de negócios, tirando a referida vacina, aumentou 8%.
Com a vacina, as receitas do laboratório aumentaram 45% para 14,6 mil milhões de dólares (cerca de 12,14 mil milhões de euros), muito acima das previsões dos analistas (13,6 mil milhões de dólares).
Os lucros líquidos aumentaram 45% para 4,9 mil milhões de dólares (cerca de quatro mil milhões de euros) e as ações da farmacêutica subiam 1,3% nas transações eletrónicas antes da abertura da bolsa em Wall Street.
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