Por essa razão, a IATA apelou na terça-feira a que os Estados comparticipem do custo dos testes que detetam se uma pessoa está infetada com o SARS-CoV-2, de modo a não inibir a procura turística.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os países não deveriam cobrar pela realização dos testes PCR (Polymerase Chain Reaction), pela vacinação, quando também é exigida para viajar, ou pela emissão de certificados.
Contudo, dos 16 países analisados pela IATA, França é o único que cobre o custo destes métodos de diagnóstico para os viajantes.
Os restantes Estados, também segundo a IATA, estão a ignorar as suas obrigações e a colocar em perigo a recuperação do setor e as vidas de várias pessoas, já que os preços elevados estão a abrir caminho a um mercado de testes falsificados.
De acordo com a análise feita pela associação, o preço mínimo para a realização dos testes é de 90 euros, enquanto o preço mais elevado é de 208 euros.
Baseando-se nestes dados, a organização calcula que uma família de quatro pessoas gaste 1.440 euros só em testes PCR durante uma viagem (ida e volta).
Leia Também: EUA vão vacinar adolescentes assim que houver 'luz verde' do regulador