As previsões da Comissão hoje divulgadas são as mais otimistas de todas as principais instituições, já que o Governo prevê uma taxa de desemprego de 7,3% este ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco de Portugal (BdP) apontam aos 7,7%, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) prevê 8,3% e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera 9,5%.
De acordo com as previsões de primavera hoje conhecidas, Bruxelas mostra-se ainda confiante quanto à evolução deste indicador para 2022, prevendo que a taxa de desemprego baixe para os 6,5% no próximo ano, duas décimas abaixo da previsão do Governo (6,7%).
Quanto ao emprego, deverá crescer 1,0% em 2021 e 1,2% em 2022, depois de ter recuado 1,7% em 2020.
No texto dedicado a Portugal, Bruxelas assinala que "o mercado de trabalho continua resiliente".
"O desemprego permaneceu à volta dos 6,9% no primeiro trimestre de 2021, quando o novo confinamento teve um impacto bastante limitado no fluxo de novos registos de pessoas que procuram emprego", pode ler-se no texto.
Para Bruxelas, à medida que a economia recupera, "tanto as taxas de emprego como de desemprego deverão recuar aos níveis pré-pandemia em 2022".
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