O fator de sustentabilidade aplicado às novas reformas antecipadas subiu para 15,5%, como tinha sido já noticiado. Isto acontece porque a esperança de vida aos 65 anos fixou-se nos 19,69 anos no período entre 2018 e 2020, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), esta sexta-feira.
"A esperança de vida aos 65 anos, no período 2018-2020, atingiu 19,69 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podem esperar viver 17,76 anos e as mulheres 21,11 anos, o que corresponde a um aumento de, respetivamente, 0,06 e 0,11 anos, relativamente a 2017-2019. Nos últimos dez anos, a esperança de vida aos 65 anos aumentou 1,02 anos para os homens e 1,08 anos para as mulheres", pode ler-se no relatório do INE.
A partir daqui, é possível concluir que o fator de sustentabilidade sobe para 15,5%. No ano passado, a taxa do fator de sustentabilidade era de 15,2%.
De sublinhar que além do fator de sustentabilidade, as reformas antecipadas implicam um corte de 0,5% por cada mês antecipado em relação à idade legal de reforma.
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