João Leão congratula-se com suspensão das regras orçamentais em 2022

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, saudou hoje, em declarações à Lusa, a suspensão das regras orçamentais da Comissão Europeia até 2022, considerando-a "um sucesso" da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.

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Lusa
02/06/2021 15:03 ‧ 02/06/2021 por Lusa

Economia

Finanças

"Saudamos o anúncio da Comissão Europeia em manter a Cláusula de Escape ativa em 2022. Mais um sucesso da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia", considerou o ministro das Finanças em declarações à agência Lusa.

João Leão assinalou que a continuação da suspensão "é essencial para dar a flexibilidade necessária aos Estados-membros para colocarem a recuperação económica no centro das suas prioridades".

"Estamos confiantes de que o pior já passou. A recuperação já está em andamento, mas, agora, temos de assegurar que as políticas de estímulo à economia são tão completas quanto foram as medidas de emergência durante a pandemia", disse o governante à Lusa.

A Comissão Europeia confirmou hoje que as regras de disciplina orçamental inscritas no Pacto de Estabilidade e Crescimento continuarão temporariamente suspensas em 2022, para permitir aos Estados-membros fazer face aos efeitos da crise da covid-19.

A decisão foi tomada hoje pelo colégio da Comissão, no quadro da adoção do «pacote da primavera» do semestre europeu de coordenação de políticas económicas e orçamentais, e deverá agora ser validada pelo Conselho de ministros das Finanças da UE (Ecofin), atualmente sob presidência portuguesa, até final de junho.

Recordando que a cláusula de salvaguarda do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) -- que suspende temporariamente as regras de disciplina em matérias como o défice e a dívida pública -- foi ativada em março de 2020, para permitir aos Estados-membros reagirem rapidamente e adotarem medidas de urgência para mitigar o impacto económico e social sem precedentes da crise da covid-19, a Comissão considerou hoje que a economia europeia continuará a necessitar de apoios também no próximo ano, antecipando por isso a desativação da cláusula apenas em 2023.

Leia Também: João Leão reitera que economia pode crescer mais que previsto em 2021

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