Galp prevê acelerar investimento em novas energias como lítio em 10 anos
A Galp quer acelerar o investimento no segmento das novas energias, que incluí o lítio e o hidrogénio, nos próximos 10 anos, anunciou hoje aos analistas o presidente executivo da empresa.
© Reuters
Economia Galp
Na apresentação do plano estratégico da empresa, o presidente executivo da Galp, Andy Brown, adiantou que o segmento das novas energia, "representa atualmente 5%" do investimento da petrolífera, no entanto, o objetivo passa por "acelerar o investimento na segunda metade" da próxima década.
"Estamos interessados no processamento químico do lítio. É uma grande oportunidade na Europa", notou Andy Brown, precisando que, em Portugal, a Galp "quer estar no centro da mudança" e, tendo em conta "a geologia e o mar profundo" do país, é "um negócio grande e em linha com a transição energética".
Por outro lado, o presidente executivo da Galp disse ainda que a empresa está a avaliar a possibilidade de extração mineira em Portugal.
Num comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp já tinha adiantado que estava a avaliar a entrada na cadeia de valor das baterias de lítio.
"A Galp está assim a posicionar-se para expandir as suas atividades para o processamento químico de lítio em Portugal, garantindo matéria-prima e desenvolvendo parcerias importantes", lê-se no documento remetido ao mercado.
Em janeiro, foi comunicado ao mercado um acordo entre a Galp e a empresa Savannah que previa a compra pela petrolífera de 10% do projeto de exploração de lítio da Mina do Barroso, em Boticas, sendo que na terça-feira a Savannah Resources anunciou que esse acordo de princípio "expirou".
"O acordo de princípio com a Galp (anunciado em 12 de janeiro de 2021) expirou e as discussões em relação ao investimento estratégico continuarão com fora dos termos de exclusividade deste acordo", refere a empresa mineira britânica num comunicado publicado na sua página na internet.
A Galp anunciou hoje que prevê investir em média entre 800 e 1.000 milhões de euros por ano até 2025, o que representa uma redução de cerca de 20% face ao plano anterior, anunciou hoje a petrolífera.
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