Esta foi uma das principais propostas apresentadas pela associação durante um 'webinar' que se realizou em conjunto com a World Employment Confederation (WEC) e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) com o objetivo de debater a atualidade do mercado de trabalho.
Segundo o comunicado, a APESPE-RH propôs "a introdução de um selo de qualidade e compromisso ético", uma medida que integra um documento apresentado pela associação ao Governo "com sete medidas que visam ultrapassar alguns dos principais problemas que dominam a atualidade do mercado de trabalho em Portugal".
"A ideia é que todas as empresas sejam alvo de um escrutínio mais apertado, que redundará, ou não, na atribuição deste selo", explica a associação, acrescentando que "o objetivo é não só regular como também mostrar a todos os que pretendem recorrer a estes serviços quais os prestadores mais confiáveis e idóneos".
A associação indica que outra das principais conclusões do debate foi que "não se poderá pensar em recuperação económica sem que se tomem medidas para recuperar o mercado de trabalho e para esse efeito será necessária uma reconfiguração do mesmo".
"Será fundamental para a adaptação do mercado de trabalho à nova realidade que se invista mais nos trabalhadores, nomeadamente no reforço das suas competências digitais, no apoio à inovação e no propósito social das empresas", pode ler-se no documento.
A APESPE-RH reúne empresas privadas de emprego, representando cerca de 70% do mercado do trabalho temporário organizado, segundo informação publicada no 'site' da associação.
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