Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500 ganhou 0,33%, para 4.280,70 unidades, novo máximo, enquanto o seletivo Dow Jones valorizou 0,69%, para 34.433,84.
Depois de ter fixado novo máximo na quinta-feira, o índice tecnológico Nasdaq inverteu rumo e fechou hoje a perder ligeiros 0,06%, para 14.360,39 pontos.
Dos três principais índices, o Nasdaq foi também o que menos subiu esta semana, 2,35%, aquém do S&P 500 (2,74%) e Dow Jones (3,44%).
A inflação nos Estados Unidos atingiu 3,9% no mês passado, na comparação anual, em contexto de forte recuperação da economia norte-americana, de acordo com dados divulgados sexta-feira pelo Departamento de Comércio.
A alta, em grande parte devido ao aumento dos preços da energia, não tem preocupado os investidores, que parecem agora menos receosos com a possibilidade de o Banco Central Americano (Fed) apertar a sua política monetária no curto prazo.
Ao longo de um mês, a taxa de inflação desacelerou para +0,4%, face a +0,6% em abril.
"As notícias macroeconómicas foram boas, com a inflação no nível esperado pelo mercado", disse Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.
O índice Dow Jones também foi impulsionado na sexta-feira pela forte alta das ações da Nike (+15,53%), que na véspera anunciou resultados trimestrais (março a maio), com forte crescimento do volume de negócios na América do Norte, graças à retomada das atividades desportivas e o crescimento contínuo das vendas online.
Grandes bancos como Wells Fargo (+2,66%), Bank of America (+1,93%) e Morgan Stanley (+1,52%) acabaram no "verde" depois de passar por testes de 'stress' na quinta-feira, em avaliação da Reserva Federal, que consequentemente levantou as restrições impostas durante a pandemia ao pagamento de dividendos e recompra de ações.
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