A nota, emitida pela Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos (ENH), firma detentora da CMG (Companhia Moçambicana de Gás), avança que a aquisição da quota está avaliada em pouco mais de quatro mil milhões de randes (235 milhões de euros).
O negócio resulta da colocação no mercado da referida parcela de 30% pela multinacional sul-africana Sasol, accionista maioritário do gasoduto e concessionária dos campos de gás de Pande e Temane, na província de Inhambane, sul de Moçambique.
A oferta fez com que a CMG e a iGas exercessem direito de preferência, uma vez que já são acionistas no empreendimento.
O gasoduto é operado pela ROMPCO, uma "joint venture" detida em 50% pela Sasaol, 25 CMG e parte igual pela iGas.
O gasoduto possui 865 quilómetros de extensão entre Moçambique e África do Sul.
"A bem-sucedida conclusão do contrato de compra e venda irá posicionar o iGas e a CMG como acionistas maioritários pois as suas ações irão aumentar de 25% para 40% respetivamente, sendo que a Sasol irá deter 20% de acções minoritárias", refere o comunicado
Leia Também: Putin anuncia conclusão da primeira linha do gasoduto Nord Stream 2