"Apelo a toda a população, residente e flutuante, que continue com as medidas de prudência e precaução para minimizarmos impactos", afirmou, numa altura em que o concelho já começa a registar o regresso de muitos emigrantes.
Segundo explicou, o município manterá a promoção e divulgação de todos os conselhos sobre as precauções que as pessoas devem ter relativamente ao uso de máscara e distanciamento social.
Depois de, em 2020, terem sido poucos os que regressaram para ver a família e passar férias, a autarquia prevê que a maioria dos emigrantes e daqueles que vivem noutras regiões do país volte no verão.
Por isso mesmo, vinca o alerta para que não se descurem as regras.
Assumindo que a vacinação e o Certificado Digital Europeu dão "algum conforto", o autarca também admite a dificuldade que existirá para manter distanciamento em ambiente doméstico e principalmente entre familiares que já não se veem há tanto tempo, pelo que reitera a ideia de que "ainda há riscos" e de que é preciso tudo fazer para evitar quer novos contágios, quer reinfecções.
Outra das preocupações prende-se com a utilização de praias fluviais e áreas de lazer, locais onde a autarquia tem em vigor planos de contingência e muita sinalética com conselhos e circuitos definidos nos espaços comuns.
"Preparámo-nos e capacitámo-nos para que o verão possa correr bem, numa articulação entre as entidades, designadamente município, proteção civil, entidades de saúde e até IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social]", disse.
Segundo adiantou, neste momento, o concelho tem três casos ativos, que estão devidamente isolados e com todas as cadeias de contactos já testadas.
Também já tem entre 60 a 70% da população vacinada, um número superior à média, dado que está em causa um território muito envelhecido.
António Luís Beites acredita que até final do mês de agosto o concelho possa ter completa a vacinação da população adulta.
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