"Os apoios a empresas a fundo perdido para suportar custos com trabalhadores e custos fixos atingiram os 1.933 milhões de euros (ME), ultrapassando em mais de 500 milhões de euros a execução de todo o ano de 2020 (1.409 ME)", indicou o Governo, num comunicado que antecede a publicação da síntese de execução orçamental.
Entre as ajudas às empresas, destaca-se o apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade (432 milhões de euros), seguido pelo regime de 'lay-off' simplificado (364 milhões de euros).
Por sua vez, o incentivo extraordinário à normalização da atividade empresarial fixou-se em 161 milhões de euros.
Já, no âmbito do programa Apoiar, as ajudas aos custos fixos das empresas situaram-se em 976 milhões de euros, "seis vezes mais do que a despesa realizada em todo o ano de 2020 (143 milhões de euros)".
Entre janeiro e junho, registaram-se 384 milhões de euros em medidas de apoio na receita, com destaque para a isenção da TSU (Taxa Social Única) e para o diferimento de pagamento de impostos.
O défice das contas públicas agravou-se para 7.060 milhões de euros no primeiro semestre, mais 150 milhões de euros no período homólogo, impactado pela terceira vaga da pandemia, de acordo com o gabinete de João Leão.
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