Super Bock investe para modernizar produção e turismo em Pedras Salgadas

O Super Bock Group vai modernizar a unidade de produção e o estabelecimento turístico em Pedras Salgadas, distrito de Vila real, num investimento de 30 milhões que permitirá gerar mais 30 postos de trabalho, foi hoje anunciado.

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Lusa
28/07/2021 20:17 ‧ 28/07/2021 por Lusa

Economia

Super Bock Group

 

O investimento foi divulgado durante a cerimónia de celebração dos 150 anos da água das Pedras Salgadas, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, que decorreu hoje e contou com a presença do ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira.

Segundo o presidente executivo (CEO) da Super Bock Group, Rui Lopes Ferreira, este novo investimento soma-se aos mais de 100 milhões já investidos pela empresa na região de Trás-os-Montes desde que em 2002 adquiriu a VMPS (Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas) e vai permitir criar mais 30 postos de trabalho diretos na unidade fabril, a somar aos atuais 80.

No total, a empresa é responsável, na região, por assegurar 211 postos de trabalho diretos, no Centro de Produção de Pedras Salgadas, no Pedras Salgadas Spa & Nature Park e no Vidago Palace Hotel (concelho de Chaves), aos quais acrescem empregos indiretos necessários às diferentes atividades, explicou o grupo em comunicado.

No Centro de Produção de Pedras Salgadas será realizado o maior investimento, com a expansão da capacidade da fábrica, quer do ponto de vista da produção, com a criação de uma nova linha de enchimento, quer logístico.

"Vamos modernizar todos os equipamentos, e toda a eficiência, construindo novas instalações sociais, como uma nova cantina e balneários. Vamos também aumentar a prospeção com a abertura de três novas captações, precisamente para aumentar o caudal de captação da água e aumentar a capacidade de engarrafamento", salientou Rui Lopes Ferreira.

O Super Bock Group irá ainda proceder à expansão e requalificação do Pedras Salgadas Spa & Nature Park, com um aumento da capacidade de alojamento turístico na ordem das 60 pessoas. Atualmente existem 16 unidades de alojamento.

"Associado a esta dimensão de aumento de capacidade de alojamento, vamos expandir a área do parque. É nossa intenção aumentar e expandir o parque em cerca de 30%, passando de 20 para 26 hectares", acrescentou o CEO do grupo.

A empresa vai assim iniciar um grande projeto de reflorestação com o apoio da Associação Natureza Portugal (ANP), parceira da internacional WWF, para expandir o atual espaço arbóreo, procedendo ao restauro ecológico desses terrenos, tendo por base uma lógica agroflorestal para recuperação dos solos, o aumento da capacidade de retenção de água, e com potencial para sequestrar anualmente entre 25 e 69 tonCO2/ano.

Será ainda criada uma charca para benefício da biodiversidade local, em especial os insetos e os répteis, e as novas estruturas arbóreas em seu redor vão servir de refúgio para as diversas aves que povoam a região, explicou em comunicado.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que visitou a unidade fabril, inaugurou o museu Pedras Experience e participou na plantação simbólica de árvores, salientou que apesar da pandemia de covid-19 há empresas "com confiança para continuarem a investir".

"O setor das bebidas foi muito afetado pelo encerramento da restauração, pela redução do movimento turístico, porque uma grande parte das vendas acontece não na superfície do retalho alimentar mas precisamente no canal da restauração e da hotelaria. É por isso particularmente bom verificar que ao fim deste ano existe confiança por parte das empresas para continuarem a investir no reforço da sua capacidade produtiva também para exportarem", atirou.

Já o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, referiu que nos últimos anos tem sido possível "conciliar interesses da comunidade com a Super Bock Group" graças a "imensos trabalhos em parceria".

"Quando se fala em aumento de camas, promover o verde e postos de trabalho, estão reunidos os requisitos para que fiquemos todos mais expectantes e satisfeitos. A expectativa de perda de população era superior à expressa nos censos e todas estas dinâmicas podem inverter essa espiral [de perda de população] para atingir objetivos comuns", apontou.

 

DYMC // CSJ

Lusa/Fim

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