"A STCP conseguiu assegurar as necessidades dos seus clientes na deslocação casa-trabalho na denominada hora de ponta", afirma a empresa, em resposta escrita a um pedido de esclarecimento da agência Lusa.
Já pelas 09:30, "teve início a recolha quase total da frota de autocarros para os trabalhadores participarem no plenário geral", convocado pela Comissão de Trabalhadores (CT), e que ainda decorria cerca das 12:45.
Tal como previsto, refere a operadora de transportes urbanos do Porto, pelas 14:00 dar-se-á a reposição dos serviços de transporte público sustentados pela STCP, "garantindo que as necessidades de deslocação trabalho-casa do final da tarde serão totalmente asseguradas".
A STCP tinha alertado, em comunicado anterior, para perturbações no serviço em parte do dia de hoje, devido ao plenário.
O coordenador da CT, Mário Ramos, explicou à Lusa que o plenário pretende informar os trabalhadores sobre a situação social da empresa que, tal como outros operadores, registou quebras de receita devido à pandemia de covid-19.
A STCP aprovou, no dia 30 de junho, em assembleia-geral, as contas consolidadas de 2020, ano em que se registou uma diminuição "nunca antes vista" da procura, transportando menos 27,5 milhões de passageiros, tendo fechado as contas com um prejuízo de cerca de 12 milhões de euros.
Na mesma altura procedeu-se à eleição do novo Conselho de Administração, que passa a ter três membros, em vez de cinco, tendo sido reconduzindo Manuel Queiró como presidente executivo.
No plenário é ainda feito um balanço do processo de intermunicipalização da STCP, sendo a gestão da operadora de transporte público assumida desde o início do ano pelos municípios do Porto, Gaia, Gondomar, Matosinhos, Valongo e Maia
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