"A Direção-Geral do Orçamento (DGO) publicou o boletim de execução orçamental referente ao mês de janeiro de 2025, em que a Região registou uma melhoria de 59 milhões de euros de saldo orçamental em relação ao mesmo período homólogo, passando de -37,6 milhões de euros em 2024, para 21,4 milhões de euros em 2025, o primeiro desde há dois anos", segundo um comunicado do Governo Regional.
De acordo com a nota, "acresce ainda a estes dados que o prazo médio de pagamento a fornecedores da Região está em decréscimo nos últimos dois trimestres de 2024, em cerca de 18 dias, sendo o valor de dezembro de 2024 claramente inferior ao herdado a 31 de dezembro de 2020".
O executivo de coligação liderado por José Manuel Bolieiro também considera "importante relembrar as recentes validações pelo Conselho de Finanças Públicas e pela agência de 'rating' DBRS, que subiu o rating da Região pela primeira vez desde 2019, sobre robustez da economia e das finanças públicas regionais".
Também aponta que o indicador de atividade económica para os Açores "está a crescer há 44 meses consecutivos e o indicador de consumo privado há 46 meses consecutivos".
"A taxa de crescimento real do PIB [Produto Interno Bruto] nos Açores mantém-se superior à do país e as taxas de inflação e de desemprego continuam as menores de Portugal", conclui.
Em janeiro, a agência de notação financeira DBRS subiu o 'rating' da Região Autónoma dos Açores para "BBB", atualizando as tendências em todos os 'ratings' que mudaram de positivo para estável.
Segundo um comunicado de imprensa divulgado pela entidade, a DBRS elevou a classificação dos "ratings" de longo prazo da Região Autónoma dos Açores para BBB e de curto prazo para R-2 (médio).
"As tendências em todos os 'ratings' mudaram de positivo para estável", lê-se ainda.
A Morningstar DBRS referiu que as atualizações são sustentadas pela atualização da classificação, em 17 de janeiro, do 'rating' de Portugal e ainda pela intenção do Governo Regional de continuar a consolidar as finanças públicas, para ser alcançado progressivamente o desempenho operacional ao nível dos cinco anos anteriores à pandemia da covid-19.
Assinalou ainda o forte desempenho do turismo que tem impulsionado o crescimento económico e que também contribuiu para uma melhoria no mercado de trabalho.
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