Siza Vieira sobre dados do emprego: "Os resultados são impressionantes"
Ministro da Economia destacou que a "população empregada em Portugal, neste período, é um máximo histórico e ultrapassou mesmo os valores do segundo trimestre de 2019".
© Reuters
Economia Pedro Siza Vieira
O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, reagiu, esta quarta-feira, em vídeo, aos números do Emprego no segundo trimestre de 2021, hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), afirmando que "os resultados são impressionantes".
"A população empregada em Portugal, neste período, é um máximo histórico e ultrapassou mesmo os valores do segundo trimestre de 2019", destacou o governante, acrescentando que, atualmente, "há quatro milhões oitocentas e dez mil pessoas a trabalhar" no nosso país, "mais 128 mil do que no trimestre anterior".
O setor dos serviços, "o mais afetado pela pandemia", criou, "só por si, mais 100 mil empregos, dos quais 25 mil no setor do alojamento, restauração e similares", referiu Siza Vieira.
Quanto à taxa de desemprego, esta "caiu para 6,7%" e a taxa de subutilização do trabalho "para 12,3%".
"A capacidade de criação de emprego é um sinal de vitalidade da Economia. Novas empresas, empresas que crescem ou empresas que retomam a sua atividade são aquelas que contratam pessoas porque sabem que vão ter clientes que podem necessitar dos seus serviços", frisou ainda o ministro.
De recordar que a taxa de desemprego do segundo trimestre deste ano "foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior", tendo, no entanto, aumentado 1 p.p. em relação ao período homólogo, segundo o INE.
Segundo a entidade, no segundo trimestre deste ano "a taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país". Assim, o INE destacou a taxa de desemprego no Algarve (10,2%), Região Autónoma da Madeira (8,4%), Alentejo (7,9%) e Região Autónoma dos Açores (6,8%), sendo que na Área Metropolitana de Lisboa foi de 6,7%, igual ao valor nacional, e inferior nas restantes duas regiões - Norte (6,3%) e Centro (6,2%).
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