Segundo a empresa, nas primeiras avaliações em voo tripulado foram analisadas características primárias como potência, desempenho, controlo, gestão térmica e segurança de operação do avião elétrico.
O objetivo foi demonstrar em condições reais os resultados obtidos em simulação computorizada, ensaios em laboratório e integração da tecnologia em solo, que acontecem desde o segundo semestre de 2019.
"O primeiro voo de uma aeronave é sempre um marco importante, e a descolagem do nosso primeiro avião elétrico de zero emissões simboliza também a relevante contribuição das nossas equipes e parceiros para a transição energética do setor," frisou num comunicado Luis Carlos Affonso, vice-presidente de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico e Estratégia Corporativa da Embraer.
"Temos o compromisso de buscar as soluções que viabilizam o futuro de uma aviação mais sustentável e a inovação desempenhará um papel fundamental nesta jornada", acrescentou.
O projeto de cooperação tecnológica utilizou um sistema motopropulsor elétrico da WEG e um conjunto de baterias financiadas pela EDP que foram integradas em um EMB-203 Ipanema, que se tornou em 2004 o primeiro avião do mundo certificado e produzido em série para voar com um combustível de fonte renovável (etanol).
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 assentos e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, funcionam duas fábricas da Embraer, sendo que a empresa também é acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.
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