De acordo com o 'site' do instituto de estatística, a divulgação da estimativa rápida sobre o PIB está prevista para as 09:30.
No segundo trimestre, o crescimento homólogo (face ao mesmo trimestre de 2020) do PIB foi revisto em alta para 16,2% em 23 de setembro (face a 15,5%) e, por outro lado, o crescimento em cadeia (face ao trimestre anterior) foi revisto em baixa de 0,4 pontos percentuais, para 4,5%.
A revisão incorpora os resultados finais de 2019 e, sobretudo, os resultados provisórios de 2020 das contas nacionais anuais, que determinaram "revisões significativas" na estimação das contas nacionais trimestrais, explica o instituto.
Em 23 de setembro também foi feita uma revisão em baixa relativamente ao primeiro trimestre, mais impactado pelo confinamento, calculando o INE que a economia caiu 3,4% face ao trimestre anterior (em vez de 3,3%) e 5,7% em termos homólogos (em vez de 5,3%).
Nas comunicações iniciais acerca da variação do PIB no segundo trimestre, o INE tinha sinalizado que a evolução económica foi influenciada por um efeito base, uma vez que as restrições sobre a atividade em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica.
No segundo trimestre, "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB acentuou-se e o contributo da procura externa líquida foi menos negativo", assinalava o INE em 30 de julho, ideias que se mantiveram na primeira revisão, em 31 de agosto.
De acordo com as previsões macroeconómicas adjacentes à proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2022, que foi chumbada na quarta-feira no parlamento, o executivo espera um crescimento económico de 4,8% este ano e 5,5% no próximo.
Quanto às previsões das restantes instituições, o Banco de Portugal (BdP) continua a ser a entidade mais otimista relativamente à evolução da economia nacional este ano (4,8%), seguido pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), que espera um crescimento de 4,7% para este ano.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta para um crescimento de 4,4%, a Comissão Europeia espera 3,9% e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) antevê um crescimento de 3,7%.
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