De acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o programa de concessão de ARI, lançado em outubro de 2012, totalizou no mês passado 6.010.994.090,19 euros.
Só no mês de outubro, o investimento captado ascendeu a 46,4 milhões de euros, um aumento de 72% face a setembro e de 62% em termos homólogos.
Dos mais de 6.000 milhões de euros captados em nove anos, a maior parte continua a corresponder à compra de bens imóveis, que somou em outubro 5.434.644.035,60 euros, sendo que a compra para reabilitação urbana ascende a 341.919.339,90 euros.
O investimento resultante da transferência de capitais é de 576.350.054,59 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 10.087 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020 e 698 em 2021.
Em nove anos foram atribuídos 9.450 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 950 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 617 e 20 por criação de postos de trabalho.
Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (5.001), seguida do Brasil (1.038), Turquia (476), África do Sul (422) e Rússia (409).
Desde o início do programa foram atribuídas 17.014 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 964 este ano.
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