"Observamos essa tendência globalmente", afirmou ao diário regional Westdeutsche Allgemeine Zeitung (WAZ), recordando, por exemplo, que os Estados Unidos só estão a aceitar a entrada de pessoas vacinadas e salientando que "a liberdade global será mantida para os vacinados e curados".
O CEO aludiu às vantagens da vacinação obrigatória, uma vez que esta entrará em vigor na Áustria e já vigora para o pessoal de voo da Swiss, subsidiária suíça da Lufthansa.
Tanto na Swiss como na Austrian Airlines, subsidiária austríaca do consórcio, praticamente todo o pessoal de voo está vacinado e na Alemanha estão mais de 90%, sublinhou.
Carsten Spohr acrescentou que a vacinação obrigatória é algo que "os políticos têm de decidir", ao referir-se à taxa de vacinação na Alemanha, uma das mais baixas da Europa, com apenas 68,4% da população vacinada.
"Sim, estou desiludido por um povo de poetas e pensadores não ser mais esclarecido e aberto em relação à medicina e às tecnologias modernas", lamentou.
Segundo o representante, a regra 3G - de 'geimpft, genesen, getestet' (vacinado, curado ou testado) - começou a ser aplicada esta semana em voos internos da Lufthansa também para a tripulação e, por enquanto, sem quaisquer problemas.
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