Pensões. Reformas antecipadas terão corte de cerca de 14% no próximo ano
Corte que se aplica às pensões antecipadas no próximo ano será de cerca de 14%, face aos 15,5% verificados este ano.
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Economia Reformas
O fator de sustentabilidade deverá baixar para cerca de 14% no próximo ano. Isto acontece porque a esperança de vida aos 65 anos fixou-se nos m 19,35 anos no período entre 2019 e 2021, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), esta segunda-feira.
"A esperança de vida aos 65 anos foi estimada em 19,35 anos, o que corresponde a uma redução de 0,34 anos (4 meses) relativamente ao triénio anterior (19,69 anos em 2018-2020), em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia Covid-19", pode ler-se no relatório do INE.
A partir daqui, é possível concluir que o fator de sustentabilidade vai baixar para cerca de 14%. Este ano, a taxa do fator de sustentabilidade era de 15,5%.
De sublinhar que além do fator de sustentabilidade, as reformas antecipadas implicam um corte de 0,5% por cada mês antecipado em relação à idade legal de reforma.
A esperança de vida aos 65 anos corresponde ao "número médio de anos que uma pessoa que atinja a idade exata 65 anos pode esperar ainda viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento", explica o INE.
O valor provisório da esperança de vida aos 65 anos, apurado anualmente pelo INE, é divulgado, em novembro de cada ano para efeitos de determinação da idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral de segurança social e do fator de sustentabilidade a aplicar ao montante estatutário das pensões de velhice do regime geral de segurança social.
[Notícia atualizada às 11h23]
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