Bolsas europeias em alta, esperançadas que Ómicron não seja tão grave
As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, animadas com a perspetiva de que a variante Ómicron do SARS-CoV-2 não seja tão grave como se pensava inicialmente.
© Reuters
Economia Bolsas
Cerca das 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,26% para 478,59 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,23%, 0,21% e 0,14%, bem como a de Milão, que se valorizava 0,08%.
Madrid era a exceção, já que recuava 0,28%.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa invertia a tendência, estando cerca das 08h50, o principal índice, o PSI20, a subir 0,16% para 5.522,24 pontos.
Operadores dos mercados referem que parece que a nova variante Ómicron é mais transmissível, mas mais leve, sublinhando, contudo, que persistem as dúvidas em relação à proteção das vacinas em relação à mesma.
Desde 26 de novembro, quando foi identificada a variante Ómicron, os mercados têm estado muito voláteis.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo.
Hoje serão conhecidos os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA e na sexta-feira a inflação de novembro.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta ligeira na quarta-feira, com o Dow Jones a subir 0,10% para 35.754,75 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,64% para 15.786,99 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1324 dólares, contra 1,1349 dólares na quarta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 75,84 dólares, contra 75,82 dólares na quarta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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