A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) adiantou hoje que este crescimento "está associado às ofertas 4/5P (+113 mil) e, em menor medida, às ofertas 3P (+41 mil)", ou seja, de quatro ou cinco serviços e 'triple play'.
Segundo o regulador, "as ofertas 4/5P foram as mais utilizadas, contando com 2,2 milhões de subscritores (51,0% do total de subscritores de ofertas em pacote), seguindo-se as ofertas 3P, com 1,7 milhões de subscritores (39,4%)".
A Anacom ressalvou, no entanto, que "o crescimento percentual das ofertas 4/5P (5,3%) foi o mais baixo desde o surgimento destas ofertas".
O regulador detalhou ainda que "as ofertas isoladas ou 'single play', que se caracterizam por não serem comercializadas em pacote, representavam 72,3% dos acessos móveis e 15,8% dos acessos fixos".
"No total dos acessos fixos e móveis, a maioria (56,2%) era constituída por acessos móveis 'single play', seguindo-se os acessos móveis integrados em pacote (21,5%), os acessos fixos integrados em pacote (18,8%) e, por último, os acessos fixos 'single play' (3,5%)", salientou a entidade, na mesma nota.
A Anacom revelou ainda que, "entre janeiro e setembro de 2021, as receitas de serviços em pacote foram de cerca de 1.336 milhões de euros, tendo aumentado 3,3% face ao verificado no mesmo período do ano anterior", sendo que "as receitas de ofertas 4/5P representaram 63,2% do total".
De acordo com os dados revelados pelo regulador, "a receita média mensal por subscritor de pacote foi de 34,51 euros (sem IVA), menos 0,7% do que no trimestre homólogo. A receita média mensal foi de 43,11 euros no caso das ofertas 4/5P (-1,9%) e de 27,59 euros no caso das ofertas 3P (+1,0%)".
A Anacom indicou também que no final do terceiro trimestre, a Meo "foi o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (40,8%), seguindo-se o grupo NOS (36,0%), a Vodafone (19,8%) e a Nowo (3,3%)", sendo que, "face ao trimestre homólogo, a Vodafone e a Meo aumentaram a sua quota de subscritores (+0,8 pontos percentuais e +0,3 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do grupo NOS (-0,7 p.p.) e da Nowo (-0,3 p.p.) diminuíram".
Por fim, revelou a Anacom, "a Meo apresentou a quota de receitas de serviços em pacote mais elevada (41,2%), seguindo-se o grupo NOS (39,9%), a Vodafone (16,8%) e a Nowo (2,0%)". Tendo em conta o período homólogo, "a Vodafone e a Meo aumentaram a sua quota de receitas em 1,2 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente, por contrapartida da redução verificada no Grupo NOS (-1,2 p.p.) e na Nowo (-0,4 p.p.)".
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