Custos de entrega? Supermercados "nem sempre informam de imediato"
A DECO Proteste defende, contudo, que os custos de entrega devem ser um critério de escolha do supermercado online para o cliente e, por isso, deve ser possível consultá-los a qualquer momento.
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Economia DECO
Uma análise da DECO Proteste, divulgada esta terça-feira, revela que nem sempre é fácil encontrar informação sobre o custo da entrega no caso das encomendas online em supermercados. A Associação defende, contudo, que os custos de entrega devem ser um critério de escolha do supermercado online para o cliente e, por isso, deve ser possível consultá-los a qualquer momento.
Na análise "aos custos de entrega ao domicílio de 11 supermercados online, houve casos em que não foi fácil encontrar informação imediata, clara e concreta sobre o montante a pagar pelo cliente", explica a DECO Proteste, em comunicado enviado às redações.
A Associação lembra que a "legislação impõe o requisito de, quando a encomenda implicar uma obrigação de pagamento, essas informações deverem ser dadas antes da conclusão da encomenda, para que o consumidor saiba exatamente o que vai pagar".
A DECO PROTESTE diz concordar com esta regra, "mas entende que, para os custos de entrega também serem um critério de escolha do supermercado online, é importante que a informação possa ser consultada pelo consumidor a qualquer momento".
No entender da Associação, "o custo do serviço de entrega é um aspeto importante a ter em conta pelo consumidor ao escolher o supermercado online onde fazer compras, além do preço dos produtos. Esses custos variam entre supermercados e, com frequência, até no mesmo supermercado, por exemplo, em função do valor da encomenda, do período horário ou da zona de entrega".
A análise da DECO Proteste analisou a informação do custo de entrega disponibilizada em 11 supermercados online que vendem em Portugal Continental, alguns com entregas ao domicílio em qualquer zona e outros com um raio de ação mais limitado: Apolónia, Auchan, Comuniti, Continente, E.Leclerc, El Corte Inglés, Froiz, Intermarché, Minipreço, Pingo Doce e Spar.
"Nos casos em que não havia informação disponível nos sites ou a mesma era insuficiente, fizeram-se simulações de compra para ver que informação era dada sobre os custos de entrega ao domicílio no momento da finalização da encomenda", pode ler-se no mesmo comunicado.
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