Em comunicado de imprensa, o banco considera que o acréscimo do valor positivo se deve ao "menor nível de provisionamento face a 2020", com uma redução de 1,8 milhões, uma "consequência do bom crédito concedido" pela entidade.
A instituição realça que em 2021 não foi "recorrente o reforço de provisões efetuadas" para "ativos não financeiros", como aconteceu em anos anteriores, e destaca o "movimento extraordinário relacionado com um reajustamento nas reservas de reavaliação, com impacto positivo no resultado de 1,7 milhões de euros".
O Novo Banco dos Açores avança que foram distribuídas liberalidades pelos acionistas das Santas Casas, o que "influenciou o resultado" final do exercício em 453 mil euros.
Em 2021, o ativo do banco aumentou 42 milhões de euros (cerca de 7,2%), tendo o crédito a clientes sido reduzido em 1,7% (cerca de menos seis milhões).
"Os resultados da atividade [2021] apresentam uma ligeira degradação quando comparados com os do período homólogo, motivada pela quebra da margem, o que resulta numa diminuição de 7,9% no produto bancário comercial e de 11% do resultado financeiro", ressalva o Novo Banco dos Açores.
A instituição revelou ainda que em 2021 foram angariados 1.209 novos clientes.
Em março de 2021, foi anunciado que o Novo Banco dos Açores encerrou o exercício de 2020 com um lucro de quase 2,790 milhões de euros, que representou uma quebra na ordem dos 30,4% em relação ao resultado líquido de 2019.
O Novo Banco dos Açores resulta do investimento do Novo Banco (57,5%), da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada (30%), do Grupo Bensaúde (10%) e de outras treze Santas Casas das Misericórdias de todas as ilhas dos Açores (2,5%).
Leia Também: NB lançou "análise independente" à relação entre Ramalho e Vieira