Nos últimos dias muito se tem falado sobre os ataques informáticos, depois de na semana passada a Vodafone Portugal ter sido alvo de um, que impactos significativamente os serviços. Para estarem preparadas, a Konica Minolta considera que as empresas devem encarar com realismo a possibilidade de serem alvo de um ciberataque.
"Várias são as empresas em Portugal e no mundo que têm sido vítimas de ataques ciberataques, muitas delas com enormes danos comerciais ou ao nível da privacidade dos clientes ou do negócio. A Konica Minolta defende que as empresas devem considerar com realismo a ameaça dos ciberataques e colocar a segurança dos dados no topo das prioridades", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A Konica Minolta, uma empresa que disponibiliza vários serviços de IT - tecnologias da informação, na tradução em português -, recomenda que as firmas devem seguir os seguintes cinco princípios para se tornarem mais seguras:
- "As empresas devem ter consciência de que nenhum sistema informático pode ser absolutamente seguro. No entanto, devem ter uma análise de risco adequada que permita baixar o risco o e impacto dos ataques para níveis aceitáveis";
- "A automatização dos processos é fundamental para possa ser possível limpar o sistema de dados irrelevantes que obrigam a constantes ajustes ou dificultam a análise de dados";
- "Mais ciberataques pedem um aumento da Inteligência Artificial (IA). Através da integração e análise de dados cibernéticos dispersos, é possível extrair conhecimento, baseado em dados, relativamente ao panorama de ameaças possíveis para cada organização, permitindo a quem se defende compreender quem são os adversários, quais poderiam ser as consequências de um ataque, que ativos poderiam ser comprometidos por acesso não-autorizado, e como detetar ou responder a uma ameaça. Desta forma, as empresas adquirem mais conhecimentos que lhes permitem proteger a sua rede de IT."
- "A área de Machine Learning (ML) reduz o erro humano e descuidos. Para além da Inteligência Artificial, as empresas devem pensar na ML como a sentinela que guarda os bens e dispositivos informáticos 24 horas por dia, sete dias por semana, sem qualquer falha de atenção. A área de Machine Learning (que, tal como a IA, visa fazer um computador aprender automaticamente através de experiências) pode diminuir o peso de uma carga pesada de trabalho de cibersegurança e reduzir o erro humano. As técnicas de ML são altamente customizáveis consoante os requisitos específicos de cada empresa e podem ajudar a reduzir a carga das equipas que trabalham na segurança informática. No entanto, a incorporação de IA e ML numa estratégia de segurança cibernética não é tão simples como se possa pensar.";
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"Considerando os aspetos positivos, os sistemas de IA permitem que os dados sejam automaticamente processados e analisados, e a ML contribui para definir as correlações entre eventos e permite a sua monitorização para identificar indicadores de compromisso. Assim, os algoritmos de IA, tais como o processamento de linguagem natural (PLN) e o reconhecimento de imagens, podem permitir-nos detetar ameaças e fraudes em línguas que não compreendemos e em imagens e vídeos que normalmente nunca teríamos tempo para ver e interpretar."
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