O acréscimo do resultado líquido deveu-se ao forte aumento das vendas da marca germânica a nível mundial, que contrabalançou a subida dos custos com a logística, refere a Puma em comunicado.
O presidente executivo da empresa, Bjorn Gulden, afirmou, por sua vez, que 2021 foi "um ano de sucesso".
E prosseguiu: "Apesar de todos os problemas e obstáculos relacionados com a covid-19 e as tensões políticas em todo o mundo, tivemos o melhor ano da história da Puma".
Já o resultado operacional líquido (EBIT) ascendeu a 557,1 milhões de euros, isto é, 2,6 vezes o valor contabilizado no ano anterior.
As vendas da Puma, por seu turno, registaram um crescimento homólogo de 30% para 6.805 milhões de euros, face ao ano anterior, lê-se no comunicado.
Este aumento das vendas resultou do forte crescimento, na casa dos dígitos, em praticamente todas as geografias e nos segmentos de produtos, situando-se 29,8% acima dos valores de 2019 (antes no início da pandemia de covid-19).
A faturação mais significativa registou-se na região das Américas, mais 53,9% em termos homólogos, para 2.640 milhões de euros, o que representou um valor recorde.
Quanto à região da Europa, Médio Oriente e África, o crescimento da faturação foi de 28,2%, segundo a Puma.
A faturação da marca na região Ásia-Pacífico foi superior em 10,6%, face ao ano anterior.
A Puma referiu ainda que no último trimestre do ano passado contabilizou um lucro de 7,9 milhões de euros, menos 68% que em idêntico período do ano precedente.
Entre outubro e dezembro do ano passado, as vendas líquidas foram de 1.767 milhões de euros, isto é, mais 16,2% que em igual período do ano anterior.
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